Deixamos claro que este blog é um trabalho paralelo dos autores, para discussões, debates e cornetas. Você não vai aprender mais sobre futebol, apenas vai saber a opinião de cada um.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Roth, o melhor do Brasil

Tudo bem que não sonhava com o Celso Roth no colorado, mas a realidade foi bastante favorável a sua contratação. Tudo conspirou. Os "gremistas" Felipão e Adilson além de exigências como de levar toda comissão técnica por altos salários eles são gremistas. Claro que qualquer colorado faria vista grossa para a identificação do Felipão com os tricolores.
Depois do anúncio do Roth como substituto de Jorge Fossati, me disseram: "A boca fala o c# paga". se referindo ao fato de eu sempre defender que o Roth é o melhor treinador do Brasil.
Eu explico porque. A exemplo deos últimos anos, quando treinava o próprio Grêmio e depois o Atético Mineiro, ambos com plantel de reduzida qualidade técnica. Apesar disso Roth classificou o time gaúcho para a Libertadores do ano seguinte. Tudo isso com um time que no início do campeonato era cotado para na melhor das hipóteses na zona da Copa Sul Americana. Na base de empenho, entrega, união do grupo e alguns raros lampejos de criatividade de alguns jogadores o Grêmio chegava na área adversária e no bate-rebate empurrava a redonda para o fundo das redes (às vezes ela nem balançava). Mais ou menos assim foi no clube mineiro.
Sei que vão mecontra-argumentar que nos dois casos citados ele foi uma espécie de flanelinha, guardando lugar para quem vinha de trás e na reta final o ultrapassa. Um Rubinho.
Ou então vão dizer que ele não ganha Gre-Nal.
Pois eu respondo que não vejo o colorado como campeão brasileiro em dezembro, no máximo como Campeão da Libertadores, agora após a Copa do Mundo e em dezembro Campeão Mundial de Clubes, como em 2006. Portanto se o contestado Roth nos colocar no G4 está ótimo. Ah, no Gre-Nal do 5 a 2 era o Roth na casamata.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

¿que pasa?

O que acontece com o time do Inter? Porque não consegue sustentar no segundo tempo, uma postura vitoriosa conquistada no primeiro tempo? Porque não consegue mudar de postura quando é necessário uma resposta? E quando consegue resposta, é contra um time consideravelmente fraco, e nada de reviravoltas contra grandes times. Porque não consegue impor uma face de raça e bravura nas suas partidas mais decisivas? Pra mim falta ao time do Internacional um líder. Mas eu digo como um LÍDER, aquele que coordena, que ensina, que apoia, que sofre junto, que vibra junto, que sente a dor de uma pancada junto com o jogador, que sente a emoção de um gol junto com o jogador, aquele líder que é espelho, que é exemplo, que é referência! Um técnico não é um líder apenas por ser o treinador da equipe. Ele o é pois agrega todas essas características. E Jorge Fossati nunca teve essa postura no Beira-Rio. O elenco precisa do 'professor' para que as coisas andem, e no momento, tal figura é extinta no Gigante. Logo, com falta de liderança do treinador, a liderança dentro do grupo se abala também. Nosso capitão faz o que pode, dá o apoio necessário... mas em tempos assim, não é o suficiente. A torcida também apoia, canta, grita, briga... mas em tempos assim, não é o suficiente. Ei professor, acorda! Tu não estás num time qualquer, construimos um time vencedor! Não afunde o Clube do Povo!

UMA LEVE RESPOSTA...

Exatamente! A situação antes do jogo da tarde de hoje era exatamente a mesma, invertendo os partipantes. Um Internacional sem esperanças, contra um Grêmio favorito e que desfilou a semana inteira de salto alto. Fossatão, mesmo escalando um time misto, conseguiu a vitória dentro do Olímpico. É verdade, faltou um gol para levar a decisão para as penalidades máximas, mas o fato é que venceu.


O Grêmio falou durante a semana que atacaria com força máxima, e jogaria de igual pra igual. Mas dentro do campo isso não aconteceu de forma alguma. Além da fraqueza do ataque, teve muitas falhas na marcação defensiva. E o colorado fez o que se esperava. Atacou e fez o gol no primeiro tempo. Mas faltou força pra chegar ao segundo gol e conseguir um resultado igual ao da primeira partida.


Destaque do Gre-Nal: Giuliano
Decepção do Gre-Nal: Taison


domingo, 2 de maio de 2010

UM LEVE QUESTIONAMENTO

Meu coração de colorado não poderia deixar de ter esperança. Apesar das dificuldades ainda acredito em diversas mudanças. Na economia, na política, na sociedade em geral. Bem como, no jogo de hoje. Assim como essas mudanças com as quais sonho, o jogo de hoje é muito difícil. E são nesses momentos que nos agarramos as teorias. Algumas mais utópicas, sim.

Sendo assim gostaria de propor uma leve reflexão.

Assim como tanto foi comentado, aqui mesmo no Fogueirão que é esse blog, o resultado do ultimo gre-nal era de difícil adivinhação. Afinal gre-nal é gre-nal e não tem outra história. Contudo, muitos dos colaboradores do blog, colorados e gremistas, apontaram que o Inter era o favorito em decorrência dos bons jogos que vinha fazendo. Em contrapartida o Grêmio vinha de uma semana não tão boa e ainda jogaria na casa do adversário.

Agora no exato momento em que escrevo esse texto, faltam 5 minutos para o começo do jogo. Então pergunto: a situação não completamente a contrária agora?
Espero muito que meu coração de Colorado apaixonado possa, essa noite, escrever um texto intitulado: “Um dia após o outro II”.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Um dia após o outro

Bem que dizem que não há nada como um dia após o outro...


Como havia dito na postagem de sexta-feira, tinha muito medo do jogo de ontem. O Inter vinha numa fase crescente, e o Grêmio andou mal das pernas nessa reta final de campeonato. Mas, e há um mas em tudo, como diria o amigo Hiltor Mombach, o Grêmio acertou dois testaços no arco do castelhano Pato Abbondanzieri e, assim, deu um grande passo rumo ao título do Gauchão.


Rodrigo e Borges fizeram os gols do tricolor, de cabeça, num Beira-Rio lotado de colorados fanáticos e esperançosos. Heróis da vitória? Talvez não. Jorge Fossati também brilhou nessa primeira partida da final, e interferiu também na segunda partida, que será disputada no próximo domingo no Olímpico. O técnico uruguaio, desesperado em busca da vitória, sacou o volante Sandro da equipe para colocar mais um atacante. Fez isso também com D'Alessandro. Assim o Inter ficou com quatro atacantes em campo, e apenas dois no meio-de-campo. O que aconteceu foi que Guiñazú ficou sozinho na marcação dos cinco meio-campistas do Grêmio, e acabou tomando amarelo. Como estava pendurado, não jogará a próxima partida.


Não tenho pretensão aqui de ensinar Fossati a treinar um time de futebol, até porque ele tem no currículo bem mais que meu campeonato de futebol de areia lá na pacata São Gabriel, mas em um time que tem decidido os jogos a seu favor graças aos arremates precisos de fora da área de seus meio-campistas, não adianta rechear a área de centroavantes trombadores sem característica de armação. Tanto que eles mal tocaram na bola enquanto estiveram em campo.


Agora me resta apenas esperar o domingo, com o coração infinitamente mais aliviado do que no último final de semana.

Goleiro, uma profissão para poucos

Qualquer um pode jogar na frente, na lateral, no meio ou na defesa, improvisado e se dar bem. Mas para se dar bem debaixo do arco são outros quinhentos. Até porque, geralmente quando se é mandado para o gol é de contragosto.

Há pouco eu não entendia porque alguém decidia ser goleiro. Uma criança diz: _quero ser goleiro. Só goleiro, nãos esses que batem falta, pênalti e a cada jogo fazem milagres salvadores. Decidem ser goleiro e enfrentar as paradinhas, as jogadas ensaiadas, que desmontam qualquer barreira. Não conseguia entender porque, afinal, alguém queria jogar contando apenas com três amigos: as duas traves e o travessão, sendo que muitas vezes esses amigos o traem.

Quem me respondeu foi meu primo, de apenas 10 anos. Ele me disse que era goleiro. Achei que seria meia ou zagueiro, mas não. Preferiu jogar com a camisa 1 nas costas e as havaianas nas mãos. Perguntei por que ele decidiu ser goleiro e o garotinho respondeu na lata com a sinceridade, espontaneidade e razão que sua idade lhe confere:

_Eu gosto de defender. Meus colegas jogam melhor que eu; e eu ataco melhor que todos.

Na verdade ele já dava indícios. Eu que não queria enxergar. Era por isso que ele usava aquele pedaço de couro no joelho das calças.

Tem nome de craque. Renah é o nome dele. Guardem esse nome.

Parabéns, Renah. 26 de abril é o teu dia. O dia de uma das profissões mais difíceis, depois, é claro, de minerador e de marido de mulher autoritária. Essas sim são as profissões mais estressantes e complicadas que já inventaram no mundo inteiro.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

é GRENAL, meus caros...

Bom, o Inter tem mais vitórias em grenais, tem o melhor elenco, as estrelas mais brilhantes, a melhor fase enfim... Não sei porque, mas pra mim, todas essas características somem quando escritas perto da palavra GRENAL! Sabemos nós colorados da força de reação do time do Grêmio, da raça que tem essa camisa tricolor, e da vontade de vitória que está engasgada na garganta dos gremistas, por isso respeito, e respeito muito. Sabemos também que 'favoritismo' no futebol não é bem assim! Paradoxos a parte, o que esperar do esporte mais imprevisível? Ninguém sabe! Ninguém sabe se vai dar Inter ou vai dar Grêmio no domingo, ninguém sabe se D'Alessandro repetirá boa atuação, ninguém sabe se Victor segurará todos os chutes, ninguém sabe se Bolívar vai se garantir na zaga e ninguém sabe se Jonas vai balançar a rede! Por isso que não gosto da palavra 'Favorito' e nem atribuo isso ao colorado, porque no fundo tanto gremistas quanto colorados estão ansiosos e apreensivos pro clássico de domingo, e não adianta dizer que 'dessa vez é do Grêmio' ou 'nós somos favoritos' porque no futebol, repito, não é bem assim...

Mas fica aqui meu apoio, FORÇA e RAÇA meu Inter! Lute até o final!

O favoritismo Colorado e o duelo de goleiros

O Internacional favorito no clássico GreNal desse final de semana no Beira Rio. FAVORITAÇO! Vai ganhar porque é melhor que o time da Azenha. Vai ganhar por que está em melhor fase. Por que tem mais estrela. Se tiver sorte vai ganhar com um escore elevado que garantirá, já no primeiro encontro, a taça do Gauchão 2010. Mas se isso não acontecer não vai ser fácil segurar o Grêmio de Douglas com seus passes para Borges e Jonas no Olímpico.

Tenho mais medo do Jonas que do Borges, pois os gols que o Inter costuma tomar são justamente os gols que Jonas converte: bate, rebate e gol.

Mesmo assim aposto no Colorado. Tá na pedra.

Fiz uma comparações entre todos os jogadores da dupla que vão para a partida. Das 11 posições, os jogadores do Internacional levam vantagem sobre seus correspondentes em, pelo menos 8. Expliquei cada vantagem e desvantagem, mas vou resumir.

Os zagueiros: 1x1. Mário Fernandes melhor que Bolívar; Sorondo Melhor que Rodrigo.

Nas laterais o Inter é melhor nas duas, com ou sem Fábio Santos. Fossati deve usar bastante as laterais nessa partida.

Nas 4 posições da meia cancha o time colorado é superior em todas. Digo mais: O pior do Inter é melhor que o melhor do tricolor.

No ataque o Grêmio leva vantagem. Tem dois atacantes mais eficientes que os dois do Inter, mas vale lembrar que não tem reservas.

E os Goleiros? Abbondanzieri VS Victor

Esse é o duelo Gre-Nal. São eles quem irão decidir a partida de domingo. Victor tem tudo para se destacar positivamente, ao contraio de Pato. Somando a soberania colorada à estrela do argentino, subtraindo os rebotes... o q posso dizer?

Abbondanzieri vai soltar a bola para Jonas marcar um gol, vai rezar para o Inter fazer mais gols e vai segurar, milagrosamente, a vitória colorada.

E digo mais...

Não tá morto quem peleia...

Vivemos a semana Gre-Nal. E, como sempre, é época de discussões que por vezes geram brigas. E aqui vai mais um pitaco pra esse esperado jogo de domingo, no Beira-Rio.


No papel, o time do Inter é, sim, infinitamente melhor que o do Grêmio. Após as últimas atuações da dupla, o que constatamos é que dentro de campo, o colorado também está melhor. Venceu e convenceu nos seus dois últimos jogos, contra Pelotas e Deportivo Quito. D'Alessandro voltou a mostrar o belo futebol que fez Fernando Carvalho buscá-lo para compor a meia cancha colorada e Andrezinho finalmente foi declarado titular pelo treinador Fossati. Andrezinho este que sempre que entrou em campo, encheu os olhos do torcedor colorado. Sem falar na fase boa e de confiança em que se encontram Bolívar, Giuliano, Walter, Alecsandro...


Já o Grêmio, que encantou o Rio Grande do Sul no primeiro turno do Gauchão, eliminou mal e porcamente na Copa do Brasil o fraco time do Avaí. Exibiu um futebol patético e preguiçoso nas últimas duas partidas disputadas. Ainda por cima, contará com os desfalques de Maylson, machucado, e Douglas, que cumpre suspensão automática. E como se não bastasse isso, o incrível treinador Silas, desprovido de muita sabedoria futebolística, cogita escalar Fábio Rochemback para substituir Douglas. Não sei se espero o pior de Rochemback de volante, ou improvisado na meia.


Por essas e outras, que meu coração gremista já está preparado para sofrer no próximo domingo...

Vantagem?

Até o final de semana passada ainda comentava com meus amigos que apesar de o time do Inter ser melhor do que o do Grêmio, no papel, o Grêmio tinha mais cara de time, estava mais encorpado do que o Inter, porém, desde o jogo contra o Pelotas e ontem (22/04) contra o Dep. Quito, o Inter mostrou grande evolução, enquanto o Grêmio levo uma pressão pra ganha do Avaí!! O que isso quer dizer? Nada! Quem é da aldeia sabe exatamente o que quer dizer a frase: "GRENAL é GRENAL e vice versa!" hehehehe

Vai se um jogão e com certeza os gremistas que viram a atuação ontem do D´alessandro, Andrezinho, do time do Inter tá apavorado. Tenho um amigo, gremista doente, que me diz que ta com trauma do Inter. Também é de se entender já nem sei quanto tempo a ampla vantagem em GRENAIS é do colorado. No Gauchão, se não me engano são seis anos sem vencer o Inter. Deve se F.... mesmo...

Porém não sou burro e respeito o Grêmio, é o melhor jogo para se assistir, é o time que mais prazer sinto em ganhar e o que mais em dói a derrota, então vamo pra mais um GRENAL...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

BOAS SURPRESAS DE DOMINGO

Apesar do susto de domingo, gostaria de salientar alguns pontos positivos em minha opinião. Além, é claro, da vitória, mesmo que de virada, que nos garantiu o titulo da taça Fábio Koff. Acho que ontem foi um dos melhores jogos do ataque do Inter. É só analisarmos o primeiro tempo, onde o Colorado sufocou absolutamente o Pelotas. E é aí que entram duas das mais felizes atuações de domingo. Apesar de o jogo ter sido decidido em decorrência das estrelas de Edu e D’alessandro, uma menor do que a outra, gostaria de chamar atenção para as boas atuações de Andrézinho e, principalmente, Taison.


Taison infernizou a defesa do Pelotas. Driblou e lançou de maneira atenta. Marcou em cima e pressionou o Pelotas desde a saída de bola. Até bom chute de fora da área voltou a efetuar. Para Andrézinho servem praticamente os mesmos elogios. Também muito atento e inteligente como sempre, Andrézinho efetivou ótimos passes. Infelizmente nem Andrézinho e nem Taison marcaram enquanto estiveram em campo. E, como o placar era desfavorável e o Fossati precisava fazer algo, acabaram deixando o campo dando lugar para D’alessandro e Edu. Justamente os dois acabaram marcando os gols do empate e da vitória.

Temos que ser realistas e admitir que em jogo de futebol é assim. Se está bom, mas não está resolvendo, tem que mexer no time.

Mesmo assim a ressalva que faço é que o time do Inter começa a se organizar cada vez mais, demonstrando (antes tarde do que nunca) que tem sim um ótimo plantel, um dos melhores do Brasil.

E, sendo assim, que venha o Grêmio.

domingo, 18 de abril de 2010

As (in)certezas de Fossati

Algumas pessoas tem convicções que não consigo compreender. Acreditam em suas teses como verdades de mãe. E mãe não mente.

Uma vez um amigo contou que conhecia um lugar em São Gabriel onde os pés de soja alcançavam dois metros de altura. Ninguém acreditou nessa história sem cabimento, já que estávamos todos de borracheira, mas rendeu boas risadas a noite inteira. Mas o que me impressionou foi que no outro dia ele reafirmou essa história. Ainda acrescentou que tinha visto “com esses olhos verdes que um dia a terra há de comer”.

Essa história mirabolante do meu amigo não o prejudica em nada. Já o treinador do Internacional, Jorge Fossati, que assim como o Tiago, carrega certezas duvidáveis está em uma profissão -mais que isso- em uma situação em que algumas convicções furadas podem afundá-lo.

O sistema 3-5-2, por exemplo. Tudo bem que no plantel colorado há zagueiros que jogam como laterais e laterais que “curtem uma de ponta”. E que tudo isso junto favorece o treinador a mudar o esquema de jogo da equipe com apenas dois ou três sinais para o campo, mas será que ele não percebe que quando joga com três zagueiros toma gols e logo em seguida vê-se obrigado a impor o 4-4-2 ou até mesmo 4-3-3 para recuperar o escore e geralmente da certo, como hoje contra o Pelotas, na decisão da Taça Fábio Koff.

Só não entendo por que ele não inicia todos os jogos com o eficiente 4-4-2, que é o esquema de ganhar jogo. Assim o Inter poderia garantir a vitória já no primeiro tempo e, se seu capricho exigir , que mude para 3-5-2 no final de jogo, tome o gol e mantenha os três pontos da vitória e a paz na casa-mata.

O jogo de hoje como exemplo:

_Primeiro tempo: Enquanto tinha três zagueiros o Pelotas teve duas chances de gols. Converteu as duas. Antes do intervalo Bolívar diminuiu a vantagem dos visitantes. 2 a 1.

_Segundo tempo: Depois de mudar alguns jogadores e o esquema para 4-3-3, o Pelotas não teve sequer uma única chance de gol, já o colorado fez dois (com Edu e D’Alessandro, que entraram no segundo tempo), virando o jogo para 3 a 2. Vitória colorada e Fábio Koff de novo no Beira Rio.

Agora é final, gurizada. E em greNAL todos sabem quem é que manda.

E digo mais...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O melhor jogo do campeonato!

- Ontem, como sempre em jogos do Inter, sentei-me a frente da TV para "alentar", acima de tudo. Sinceramente esperava um jogo morno, visto ao que esperava do "Nóia" e o que o Inter vinha apresentando, porém para minha surpresa vi uma jogaço de futebol!
- Sou colorado e dos mais apaixonados, sempre digo: Pode ser igual a mim mas mais duvido. Mas antes disso sou apaixonado por futebol, por bons jogos, pelo romantismo deste esporte, da mística, dos detalhes, do "rootismo", se é que me entendem...
- E ontem, apesar dos problemas que o Inter ainda apresenta na defesa, frente a um adversário muito bem organizado, bem fisicamente, experiente e com bons jogadores, o Inter fez uma apresentação muito melhor às que vinha fazendo. as jogadas de ataque fluíram muito mais, D´Alessandro estava ligado no jogo, não foram poucas as vezes que estava como um volante marcando e dando carrinhos na frente da área colorada. Alecsandro fez dois golaços, não preciso nem falar sobre o gol do Walter... O Pato estava mesmo desconcentrado, como ele próprio disse, mas quando teve que segurar, segurou.
- Mas o Novo Hamburgo fez frente, marcou, correu, envolveu o Inter em alguns momentos valorizando muito a vitória colorada, o jogo era "lá e cá" e os gols foram saindo. O Inter, com a virada, subestimou um pouco o adversário no inicio do segundo tempo, por isso tomou aquele gol, onde três jogadores deles em condições de marcar, o que acabou acontencedo... Mas teve personalidade para reagir.
- Aos 40 do segundo tempo comentei com uma amigo que estava comigo: Seja quem for o vencedor foi um jogaço, valeu! Foi u jogo vibrante, excitante, empolgante e bonito de se ver! O "Nóia" é candidatíssimo ao ascenso a série "c" e, continuando este trabalho à "b".
- Ainda acho que no Inter há problemas entre o grupo e técnico, isso é visível nas comemorações dos gols, observem, o Fossati fica sempre sozinho, enquanto todos se abraçam e comemoram. Mas também acho que o Inter começou a entrar nos eixos ontem. Prefiro sempre ser otimista e esperar o melhor, já pedi a saída do Fossati, ainda não estou totalmente convencido de ser ele o técnico no Inter, mas, sé é o que se tem vamos com ele.
- De certo mesmo só uma coisa: Seja o Fossati, seja o Alecsandro, Edu ou até o Taison! Vestiu aquela camisa colorada eu apóio, eu torço e eu não me entrego.... VAMO INTER!!!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

DE DITOS E CANÇÕES POPULARES

“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” já dizia a fabulosa canção de Geraldo Vandré, hino dos movimentos de resistência contra a Ditadura Civil-Militar que assolou o Brasil de 1964 a 1985. Pois é justamente com o trecho dessa música que inicio minha primeira participação nessa fogueira. É com um pequeno recorte dessa música, que venho dizer que o Inter 2010 é o Inter mais reativo dos últimos tempos. Para o bem e para o mal.

Conceito de reatividade: que reage após ações.

Porque digo isso? Porque é só o que consigo pensar a partir dos últimos jogos, Principalmente ao término do último jogo contra o Novo Hamburgo, onde, nos pênaltis, o Inter garantiu vaga nas semifinais da Taça Fábio Koff. Após sair perdendo, empatar, virar, ceder o empate, abrir vantagem e, novamente, permitir que tudo ficasse igual no placar. Depois de um primeiro tempo com uma virada não apenas no placar, mas, também, na postura do time, o Inter fez o que eu esperava, porém, temia. Voltou para o segundo tempo jogando como se estivesse vencendo por uma grande diferença no placar, sendo que não era isso. Era um gol de diferença em um jogo que valia vaga. Ainda mais contra o N.Hamburgo que eliminou o Colorado na Taça Fernando Carvalho em um chute decisivo, certeiro e inesperado. Concordo que um time deve saber administrar o resultado, contudo sou muito adepto do conceito de que “a melhor defesa é o ataque” (e vice e versa). Quando o Internacional volta a campo trocando passes com toda a calma do mundo ele permite que o N.Hamburgo se organize, também troque passes, marque e respire... Quando um time não é solicitado na defesa, não é pressionado, seu único trabalho torna-se estudar formas de ataque. Já um time que tem que se defender com qualidade tem menos tempo para pensar e organizar um ataque mortal. É claro que em momento algum desconsidero as variáveis de um jogo de futebol ,como um contra-ataque, por exemplo. E o que aconteceu hoje foi que, o N.Hamburgo parou de temer em sua defesa e começou a pressionar, aos poucos, o Internacional. E assim, mesmo que o adversário se feche, e ele vai, a pressão começa. E vocês sabem que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.

E só depois de levar o gol de empate, em uma jogada de total pressão, que o Inter voltou a agredir.

Por isso o Inter é um time reativo. Um time que pensa de forma retrógada quando se posiciona em campo satisfeito com uma vantagem de um gol. E, sendo assim, um time que acaba sempre jogando na pressão.

Hoje, para minha felicidade o Inter venceu mais uma batalha. O que para um torcedor é o mais importante. Segurou, mesmo com muita pressão, o empate. Dessa forma levou o jogo para os pênaltis e, como vocês também sabem, “pênalti é loteria”. E se “loteria é um jogo de sorte” infelizmente eu só posso te dizer hoje, meu colorado querido. Tu teve “mais sorte que juízo”.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Invencibilidade gremista sob suspeita II

Bueno, agora começou... é boleio e boleio no goleiro. Não gosto quase de debates, mas vou entrar nesse jogo também. Tenho uma coisa para acrescentar sobre a tão falada invencibilidade do Grêmio no Olímpico e nos últimos 15 jogos: O tricolor está, sim, de parabéns, pois vem fazendo o dever de casa quando ganha dos pequenos. Mas lembrem, no Gauchão existem dois times grandes. Só dois. Se há 15 jogos não perdem, contra quem mesmo foi o 16º jogo, a partida da última derrota? Eu mesmo respondo: Foi contra o Colorado. O que explica muita coisa.

E digo mais...

Não quero ir pro gol

Começo me apresentando nesta primeira postagem do blog. Sou uma das poucas vozes gremistas daqui, talvez a única. Durante a infância fui um atleta de fogueirão. Ao terminar o Ensino Fundamental, pendurei as chuteiras e, sinceramente, achei que quanto mais velho ficasse, menores seriam minhas chances de voltar a ativa. Foi então que numa conversa informal de alguns universitários apaixonados por futebol, surgiu a ideia de montarmos um time pra jogar de vez em quando. Opa! Time não, porque no fogueirão é todos contra todos, e o intuito aqui é gerar muitas discussões. Assim quero atacar o tempo todo, para fazer muitos gols e não ter chance de virar um guarda-redes.


E nesse cenário de debates, totalmente parcial, defendo meu Grêmio dos ataques rivais. Não gosto dessa propaganda da invencibilidade gremista que é feita a todo momento, seja pelos torcedores, seja pela imprensa. Não é possível considerar a equipe imbatível, tendo como base o início da Copa do Brasil e o Campeonato Gaúcho. Por mais que seja uma boa sequência de vitórias, um time que tem pretensão de títulos nacionais e expressivos, não pode se gabar de ganhar de Novo Hamburgo, Caxias, São José...

domingo, 4 de abril de 2010

Invencibilidade gremista sob suspeita

Dentro de minha imparcialidade quando o assunto é futebol, gostaria de dizer que o Juventude foi extremamente, pra não dizer absurdamente, prejudicado contra o Grêmio. Onde se viu um jogador chutar o adversário e receber falta pela agressão cometida? Este foi o lance que originou o gol de empate do Juve, e que o o senhor Vinícius Costa anulou, marcando falta para o Grêmio.

Assim é fácil permanecer invicto!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O primeiro balão

Sem muito planejamento a gurizada se encontra no meio de uma rua, na frente de um portão de lata ou em um terreno baldio. Algum tira as havaianas, mede três ou quatro passos de distância entre cada chinelo e está feita a goleira. Agora é só lembrar quem foi o último a chegar para mandá-lo para o gol. Nesse momento a bola surrada já conta mais de uma centena de embaixadinhas do metido a habilidosos da galera, soma a isso duas ou três caneladas de outros pernas-de-pau. Aos pouco vai saindo os gomos, um a um. Ainda restam 3, mas não passam de hoje.

De contragosto um deles vai para o gol. No goleiro improvisado tudo é metamorfose. Seus chinelos (agora em suas mãos) se transformam em luvas; seu chutão para cima em apito; suas defesas em milagres; até seu abrigo já ganhou um pedaço redondo de couro nos joelhos. Até que vai chegando os atrasados e acontece a última transformação no goleiro: ele vai pra linha, e a mágica dos goleiros se repete com esse último garoto que chegou para- de repente- brilhar no gol e levar para a vida toda um pedaço de couro no joelho de suas calças e abrigos.

E digo mais...